domingo, 29 de janeiro de 2012

Sorrindo no Blog 21 A sopa





            A mulher comprou a sopa e levou pra casa. Esquentou, tomou e quase caiu dura! Estava puro inseticida. Ela voltou zangada para reclamar. Reclamou de tudo, falou alto, anarquizou, citando o sabor insuportável e indigesto que foi parar no hospital. O dono da lanchonete responde: - Ah, cliente é osso! Reclama de tudo! Se cai uma mosca na sopa, reclama; se a gente toma uma providência reclama...!

Sorrindo no Blog 20 Preguiçoso




           O amigo falou: - Oh Chicão, você parece um escravo! Toda vez que passo aqui na lanchonete você tá trabalhando, não para um instante! E hoje, você tá acelerado! - Desde quando você pega assim tão cedo no batente? – Desde que eu vejo meu chefe chegando ali e apontou.

Sorrindo no Blog 19 A banana



            O cara ia passando à noite, encontrou uma banana na calçada do cemitério. Pegou, descascou e começou a comer a fruta. Logo apareceu um homem ao lado dele. Ele assustou-se e falou: - Eu pensei que fosse um fantasma! – O senhor também tem medo de fantasma? O homem responde: - Quando eu era vivo tinha.


domingo, 22 de janeiro de 2012

Sorrindo no Blog 18 Agarra agarra



            Uma jovem observou que os casais estavam se agarrando demais. Nas ruas e em todo lugar. Perguntou a mãe: - Mãe, por que o povo tá aí no maior agarra agarra? - Será falta de lugar pra isso? – Ou será inveja minha?


Sorrindo no Blog 17 Dieta



              - Olha como estou esbelta mulher! Veja! Diz a amiga para a outra. – Ah um mês, estou na dieta. –Que dieta é esta criatura? Pergunta a amiga. Ela responde: - É a sopa! - Que sopa é esta? – Deu sopa eu como!


Sorrindo no Blog 16 Bunda mole



            A jovem tinha o bumbum molinho, molinho. Botou silicone “n” vezes e cada vez ficava mais mole. Ela resolveu turbiná-lo com cimento. Aí foi mostrar por aí o precioso e desejável bumbum. Durinho, durinho. Uma amiga perguntou: - E aí mulher resolveu o problema? Ela responde: - De certa forma sim, agora só aparecem rachaduras, infiltrações, reboco caindo, etc.

Estilo Animal 3


            Numa residência, estilo chácara em Ilhéus (BA) apareceu um casal de pintinhos. Foram muito bem acolhidos. Cresceram normal, o que chegara pintinho virou galo e a fêmea uma grande galinha que pôs 48 ovos. A família fez um ninho para acomodar os ovos para reproduzirem os pintinhos.
            Colocaram só 20 ovos porque verificaram que a galinha não cobriria todos para chocá-los. Após duas semanas, nasceram apenas 9 pintinhos, tudo foi documentado por câmera e postado na net. O veterinário foi consultado sobre a exuberância dos ovos. Fala o veterinário: - Acredito que a galinha é uma raça especial visto que a alimentação é normal igual a das outras, enquanto uma galinha normal chega a botar em média 13 ovos em cada postura, ela colocou 48. Só que isso não será pra sempre, com o passar do tempo a fartura é de menos.
            A partir de agora galos X galinhas são tratados a pão-de-ló e lugar onde eles dormem é gradeado e tem câmeras para evitar o pior, diz a família. O nome da galinha felizarda é: MENINA BONITA


Estilo Animal 2



Na china, uma mãe cadela adotou 3 filhotes de tigres (brancos) uma espécie em extinção. A mãe biológica estava fraquinha, fraquinha para amamentar as crias. Como alternativa, eles passaram a ser alimentados pelo leite da cadela que logo passou a cuidar até da higiene dos filhotes postiços.
Os 3 vestiam casaquinhos vermelhos ajustados aos corpinhos. Um modelito lindinho chinês, daquele tipo que só eles sabem confeccionar. As 3 beldades posaram pras fotos que correram o mundo via mídias . O resto vamos aguardar o crescimento dos felinos, aí todos verão do que eles são capazes. Até lá brancosos!


domingo, 15 de janeiro de 2012

Camisa & Camisinha & Camisola

                Pense num absurdo, num despropósito, num atróiamento! É assim, tal e qual o acontecimento vivenciado nos penúltimos dos últimos momentos do consumido ano de 2011 que não deixou saudade. Como exemplos só de raspagem que derrocada + grave do que ocorreu com o Vozão? E as greves? E com a desvalorização do dólar, do euro a turma falou: - Vai-te ano velho, velhete sem expressão, sem tesão!
            E foi aí na virada, passando, trocando de um pro outro e de um pelo outro que o Piedade, morador do bairro da piedade, ah bairrista até no nome! Viveu momentos estreitos. Movido pelo merchan televisivo, oral, palatal, via telefone celular, I Phone, I Pod, twitter e o raio da mídia entranhado no povo chamando, clamando, ora ordenando: “todos ao show pirotécnico na praia.”
            Ele não vacilou, mergulhou de cabeça, quase perdeu os chifres, mas foi. Chifres? Que nada, ele tem é calos lembrou! Esta ideia de ir de branco já era, é coisa de besta, de matuto, pensou: - Eu vou é do meu jeito, fica aquela multidão toda de beca branca, otários, não resulta em nada, nada melhora, nada a não ser o comércio que fatura, fatura e utiliza todo o tecido branco provindo em forma de lixo, lixo-tecido-branco, roupa ex-hospitalar descartada pelos EUA, matéria-prima de indumentária do réveillon do Brasil.
            Piedade raciocinou rápido e sintetizou: - Vou com a camisa do meu time, VOOOOZÃÃÃO apesar dos pesares. E foi. Deparou-se com aquela multidão que ia de 1 a 2 milhões de pessoas. Era gente toda de branco. O show comia de esmola, no palco gigantesco, erguido, sustentado por toneladas de tecnologia lá nas alturas. A ostentação cegava quem ousasse visualizar. E o povo na areia... Areia quase parecia movediça, o povo atolado na areia, areia nos pés, no meio, na cara, nos ouvidos, mas de olhos bem abertos vidrados no espetáculo, o povo gosta de circo, pão e festa. Festa é bom!
            A contagem regressiva fazia a cronometragem e haja expectativa, ah! Isso não pode faltar num grande evento! E lá vem o show pirotécnico 24, isso mesmo ele...! Danado... 24T de fogos de efeitos especiais, importados, estrangeiros, coisa boa mesmo, um colírio. O espetáculo com duração de 15 min, mas deram uma cortesia de um tiquinho a mais.
            Piedade, mero expectador, ficou confuso. Não sabia se olhava o espetáculos dos fogos ou pulava as 7 ondas e fazer os pedidos à brasileiríssima rainha H2O Iemanjá e saudar a calunga. Como já vira aquele filme antes, tudo igual sem tirar nem por, optou pelo outro. Pensou alto: - 15 min isso + parece ostentação, é money que besta não conta enquanto eu sou graduado e vivo atrelado a um mísero salário-mínimo, deixa pra lá... Quem mandou eu nascer desprovido de um lar político...? Vá comendo idiota!
            Piedade indiferente foi em busca das 7 ondas, lá estava muita gente com o mesmo propósito, o povo pulava, caia, pedia lambuzados de areia em cada poro, desequilibrados, choravam e pediam, pediam, as quedas eram de todo o tipo, calcinhas à mostra, outros queixavam-se de calor, um canalhismo movido a álcool, alegria, tristeza e depressão, mas era ano novo criatura.
            Piedade foi lá, arrancou de vez a camisa e jogou no mar fazendo em seguida o pedido pro VOZÃO se reerguer. O que? O mar trouxe de volta e pôs nos seus pés. Ele ignorou, tascou outra vez até a7ª. Nada, nada. DE   VOL  VI  DI   NHAAAAA! Aí ele se irritou, ficou triste, chorou! Aí um cara que tudo observou veio lá todo de branco, bateu no ombro do rapaz dizendo: - Amigo, desista. Iemanjá devolveu a camisa, seus pedidos não serão atendidos, eu sou pai de santo, entendo disso. Piedade desolado pegou a camisa repleta de areia, trouxe na mão até em casa.
A mãe vendo o filho em tamanha tristeza foi lá tirar um dedo de prosa. Ele relatou o ocorrido à mãe. Tudo, tudo que vira, ela não deu tanta importância aos fatos e disse: - Meu filho fique frio, fé em Deus, isso é folclore e quanto ao pai de santo ele deve ser açougueiro que também usa branco. Agora você vai me ouvir filho, escute aqui, raciocine comigo: Iemanjá está em sua casa, a casa é inviolável, o lar. Então, ela na qualidade de rainha estava de saco cheio, mal humorada, incomodada pelos decibéis acima do permitido. Ora pedidos e mais pedidos, toneladas de tralhas jogadas pra ela num gesto indelicado. Então, ela estava de saco cheio filho, sua blusa não encontrou mais lugar. Seja razoável, tolerante  meu filho, compreenda.
- E tem mais, Iemanjá já vem sendo provocada pela poluição sonora e hoje principalmente e no planeta total. Veja bem. Quando o Luciano Huck veio gravar o programa férias de verão do caldeirão, no Porto das Dunas, trouxe uma parafernália de equipamentos, foi lá fez pedidos e colocou uns barquinhos no mar. Aí 2 ou 3 foram devolvidos. - E o que ele pediu mãe? – Não se sabe ao certo, mas dizem que ele pediu gametas ♀, reaver seu Rolex e pediu melhor estética para seu nariz (isso aí só com cirurgia plástica). Como você vê o povo incomoda!
- Eu pensei que você tivesse jogado uma camisinha, aí eu já ia descordar... A ecologia filho! É isso aí tente de novo.
- Vou tentar outras vezes.
- É assim que se fala.
           

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sorrindo no Blog 15 De cara emburrada



A
jovem foi a um casamento, voltou mal humorada, chateada, de cara fechada. A mãe vendo a filha aborrecida perguntou o que tinha havido uma vez que numa festa de casamento é só alegria. Tem bolo, champagne, etc. A moça explica que suas tias ficaram só perguntando: - E aí sobrinha, quando é o seu casamento? A mãe instruiu a filha: - Olhe, convide pra elas irem a um velório com você. - Aí você fique perguntando a elas: - E aí tia, quando vai ser o seu?


Sorrindo no Blog 14 1 Kg de batom





A
mulher era feia de doer, um horror, horrível! Para camuflar a feiúra passava 1Kg de batom na cor berrante. Uma amiga vendo aquele despropósito pergunta: - Amiga, por que você passa tanto batom? Ela responde: - É pra ficar bonita, ora esta! E a amiga: - E por que não fica? QUEM DISSE? Invejosa!

Sorrindo no Blog 13 A sogra



O
cara ligou pro amigo e disse que ia dar uma boa notícia: – Diga amigo, do que se trata? Perguntou. – É que sua casa tá pegando fogo! – Olha aqui meu. Disse o amigo, desde quando uma desgraça dessa é uma boa notícia cara?! - Eu explico amigo: é que sua sogra estava dentro da casa!

Sorrindo no Blog 12 Para emagrecer




-C
hega, chega! Aí, aí, aí! Acudam, acudam! Gritava a jovem com a pele ardendo em brasa e uma coceira da moléstia. A amiga indaga: - Que é isso mulher! – Você tá com a curuba? – Diabo é isso neguinha?! Ela responde: - Amiga, é que eu tomei banho com detergente. No rótulo estava escrito: “tira todas as gorduras mais difíceis”.

Sorrindo no Blog 11 Aula de Anatomia



U
m curioso pergunta: - Vem cá teacher, em quantas partes se ÷ o crânio de uma pessoa? – Há! Responde o teacher: - Isso aí vai depender do tamanho da porrada! kkkkkkkkkkk


Sorrindo no Blog 10 Haja Boca




D
ois amigos conversavam quando um pergunta: - Cara, é verdade que quem tem boca vai a Roma? O outro responde: - É mentira. - Como assim cara?
- Ora, ora o fogão lá de casa tem 6 bocas e nunca foi a lugar nenhum.


Sorrindo no Blog 9 O Sabichão



O
amigo perguntou ao outro: - Cara, me explique direitinho o que é um bimestre? - Vou responder direitinho para ampliar seus conhecimentos. - Pois bem, é muito fácil.
Bimestre, é um mestre duas vezes.

Sorrindo no Blog 8 Má Companhia






O
homem era racista ao extremo. Seu filho estava brincado na rua. Entrou em casa chorando dizendo: - Pai, pai um cachorro me mordeu! O pai apanhou o revólver e foi lá. Havia três cachorros, dois pretos e um branco. Ele pegou o revólver e pêi, pêi, pêi... Atirou e matou o dog preto no ato!
            O menino disse ao pai: - Pai, mas o que me mordeu foi o dog branco! O pai respondeu: - É, ele está mal acompanhado.




domingo, 8 de janeiro de 2012

Enfim, Sósias



A
 imagem era sem rosto, confusa. Seria o resto? Cadê o resto? O original que compunha o todo, a estética configurada, cabeça X corpo. A harmonia foi quebrada, a imagem não se mostrava inteira, era fracionada, desprovida da cabeça, do rosto que deveria está ali atrelada ao corpo estético. Dúvida e mais dúvida... Terá ido parar no lixo? Ou não se adaptara com sua posição no topo do corpo? Ora, ora, mas o topo é o objeto de desejo ou não? Então, se queixar de que? Só faltava um anúncio: pede-se, procura-se um rosto inserido na cabeça.
              A descrição lógica que não seria qualquer uma teria que ser sofisticado e belo dentro das proporções configuradas harmonicamente. Que via crucis escolher algo por parte! Aplausos para a mãe natureza, o Criador que entrega tudo de bandeja, prontinho, milimetricamente, arquitetado.
              E a imagem incompleta ali a pedir socorro ou enganar o aflito telespectador, não era oferecida ao público, não, não, era direcionada a mim desprovido de argamassa, papel machê, gesso e ferramentas da construção e de DNA que pudesse ao menos emprestar mesmo em consignação.
              Na calada da noite, como o risco de um raio sempre ali na minha frente a imagem ereta, incompleta, mas lembrava um manequim numa vitrine inanimados, estáticos, só o vento, ousadamente, propunha tocar-lhe, isto é, quando abrange aquele local. Alguém se habilita a ser dono daquela imagem? Ninguém respondeu, parece ser mesmo intransferível. Uma parceria gratuita, quiçá manipulada habilmente pela mente que não desmente. Estava ali como a cobrar a parte desfalcada que resultara em dependência, nasceram juntas, viveram, cresceram, sabe-se lá por que cargas d'agua estava multilada? Há quanto tempo?
              A imagem de boa memória não esquecia o caminho. Seria vagabunda? Sem remorso dir-se-ía talvez era nômade, desajuizada, perambulava, mas tinha ali um porto seguro, uma âncora expressa em T fincava-lhe diante de mim sem nenhum esforço, naturalmente, estática. Criou-se uma cumplicidade, aprendi a vê-la sem o pedaço! Mas, a busca procede no sôfrego desejo de construir a imagem perfeita. E haja retalhos... Uns esgarçados, outros esfiapados a maior e a menor grosseiros, fininhos, pareciam manipulados, deixavam a desejar... E nos acessórios dos acabamentos só ocorriam ideias tralhas, pirateadas, um desastre para acabamentos.
                Imagens estranhas, sem nitidez, talvez fantasmagóricas. Tive que descartá-las sem alinhavos, sem moldes, sem medidas, sem nada de referência. O cansaço mental se avizinha e o anônimo corpo descabeçado talvez já padecesse de enfado também, apesar de não reclamar, mas se ali retornava era em busca do complemento que outrora, talvez em estado etílico, quis desfazer-se do atributo para ficar ZEN e deu nisto e precisava reavê-lo por isso ficou a catar, a buscar, reencontrar e as lembranças ficavam bloqueadas sem lhe direcionar o rumo certo.
                 Num momento vazio de ideias, veio de chofre a pioneira, sim. Veio meio franzida, dobrada, irregular, mostrava-se tímida, vulnerável, mas veio. Peguei carona e corri a tempo de não perdê-la. Recebi o acessório de suas mãos e olhe que mãos de ideias são vezes longas ou curtas. Preferi a alongada e zás! Aquele objeto redondo, pesado, fluorescente, sofisticado que trazia no bojo um furo que fora feito a martelinho na medida padrão da cabeça. Neste instante fora composta a figura completa. O corpo ali estático, receptivo a parte que lhe faltava, cabeça e rosto.
                  Rapidamente, lancei mão do CAPACETE e acoplei no lugar que dantes era seu. Senti a gratidão em forma de apetite, caiu como uma luva. Avisei: leva que é tua. Sorri, sorrimos, eu escancarei as orelhas, a figura, discretamente. Não precisou mais dizer nada. Ninguém se conhece! Sem repetição. Nem lembrava mais daquilo. Misturamos as risadas.Ela foi saindo, senti vontade de ir buscá-la ou ir junto, não era saudade, era a convivência. Defendi-me, vesti-me de blindagem. Acabou, estou blindado!
                  Ela de mim afastando-se, telepaticamente, nos olhamos, foi quando uma voz sussurrou no interior do meu ouvido: olhe a viseira! Olhei, fixei o olhar, percebi então o improvável, o provável estava ali na minha frente, minha cabeça e rosto estavam a mirar-me de dentro do capacete, não tive dúvida, era eu, era meu rosto, minha feição. Eu estava aqui, ela ali. Fui lá pertinho, olhei dizendo: prazer em conhecê-la, ela apenas confirmou. SÓSIAS?! Indaguei, ela confirmou com um aceno. Saiu. Manejei uma esponja com esfregões descomunais, faxinei dentro e fora onde haviam respingado gotas do acontecido. Nem vestígios, nem lembranças, nem vontade de lembrar restou, demorou o antídoto foi eficaz.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Plaquinha Ecológica


E o planeta foi entregue
Completo, recebido
Embrulhado em papel celofane
O planeta vivo,
A biodiversidade intacta
Havia uma plaquinha
Dizia: cuidado é frágil!
Fizeram vista grossa
A plaquinha foi descartada
A partir daí, uso e abuso sem proporção
Foi o carro chefe...
E com ele as consequências
Um planeta deteriorado, estraçalhado, retalhado
Pedindo clemência, vida, sobrevivência
SOS em cada cm2
Descaso, descaso, descaso
E a plaquinha?
Ninguém sabe, ninguém viu
Cadê o compromisso?
O descompromisso é notório
Plaquinha ignorada
Vamos gente!
Agora, já, pra ontem!
Dar um basta no desregramento ecológico
Vamos refazer o planeta!
Buscar, procurar a plaquinha
Seguir o enunciado
Cada um faz sua parte
O somatório é vida melhor pra todos
Procura-se a plaquinha
Alguém habilita-se?
O mutirão está formado
Vem, vem!
Entre, a casa é sua!
Sempre cabe mais um
Uma das melhores moradas!
De braços abertos
O planeta agradece.


O Sabor da Raiva

O olhar fulminante
Feito raio faiscante
O  ♥ mais parece um furacão,
Um zangão
No corpo agitação total
Como se fosse o tal
A esbanjar raiva, o ódio
Parecia movida ao ópio
Que raiva grandona!
Seria sua dona?
Invadindo-lhe o ser,
O todo, o ver, o querer
Raiva nos poros,
No sangue, na mente
A reação não desmente
Um afago, um abraço
O sorriso, o acaso
Selaria a calma
Na alma
Direito e avesso
O melhor jeito
Assim neste feito
É exorcizar a raiva que teima
Ao modo de seiva
Escorrer, lambuzar
Sem selar pacificação,
União.
Vai-te raiva, não olhe para trás
Sem palavras, sem adeus, sem ais.

Assim é a noite

A noite em tamanho normal
Chega aterrorizando
Sutil, sem esforço mental
Vai chegando
Apropria-se, domina
E determina
Tempo de ficar,
Tempo de voar.

Sempre misteriosa,
Criteriosa
Eternamente, envolvida em veste preta
Longe de ser careta!
Já tentaste outra veste?
Vá ver que não é doideira
A noite trocando a beca
Por uma peça maneira.

O dia busca seus olhos
Camuflados em tarja preta
São olhos ou abrolhos?
Em formato de retreta

Quando fecha as asas
Ergue-se,
   Liberta-se.  

Expansão

Desejos
Dançam à toa
Em forma de leveza
Saem da mente
Sem certeza de encontrar
Raízes, molduras
Por aí em qualquer lugar.

Desejos
Têm trajetória poética
Sem habitação certa
Na mente, no mundo
Em morada deserta.

Sorrindo no Blog 8 Aula Maneira






             Os estudantes de medicina foram ao necrotério para uma aula prática. Como não havia nenhum cadáver para estudo, alguém sugeriu que um aluno simularia um cadáver. Um deles ficou lá bem esticadinho, quietinho e à medida que assitiam a um vídeo o professor ia lá no suposto morto e completava o assunto.
              Daí a pouco quando todos estavam em volta do falso cadáver ele deu um espirro. Aí não, foi uma muvuca! Todos sairam correndo, outros cairam, gritaram assombrados ainda hoje tem aluno perdido, desaparecido por aí.  
    

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

2012 Antes ∑ Depois

   

G
erou tamanha expectativa os últimos dias que antecipava a virada do ano em curso. As pessoas ansiosas e de olhos na profecias Maias e afins que pegaram carona e arriscaram um palpitezinho. A corrida desenfreada ao comércio não podia ser ≠, aquisição da indumentária, a própria, a comilança e bebidas da sorte e a data cada vez mais próxima.

           Em decorrência de tudo isso, o que falta?  Os preparativos do show gente! O show, ele, a majestade, a estrela com todo o brilho que o povo e novo ano merecem. Toneladas de equipamentos, palcos confome o tamanho do evento. $ a altura do mega show com todos os itens necessários ao funcionamento, acrescente-se 24T de fogos pirotécnicos com tecnologia de ponta, tudo como manda o figurino. A expectaviva de 1 milhão de pessoas ou além.

           As atrações escolhidas com critério faziam cego ver e paraplégico andar, captou? E tome festa desde cedo até o raiar do dia!  Depois, ah! E por que tem que acabar? O povo desaba no cansaço, feições desfiguradas, maquigens borradas quando ainda restam, a roupa que era branca está marcada, chuviscada de tudo que não era branco, encharcada de suor, lágrimas, abraço, saliva e emoções. Os pés descalços banhados na água fria do mar, lambuzados de areia culpa das 7 ondas que no exato momento o povo deixou de lado, o baião de 2, a farofa, o piquenique levado de casa incluindo a mesa de plástico com  toalha branca e o isopor abarrotado de latinhas, garrafas, garrafinhas, gelo e espumante Cidra com gosto de cabo de guarda-chuva.

           Eita festança! E o que restou do mega evento? Depois de tudo, o lixo espalhado por todo o espaço e adjacências, mas de 200 garis foram fazer a limpeza e 8 caçambas recebiam o entulho festivo auxiliados por 2 compactadores de lixo. Lixo de festa é = ao comum? E você, deixou um rabinho, um tiquinho, uma coisinha, um fio de cabelo por lá antes ou depois?

          Tempo esgotado, é aguardar as cenas do próximo capítulo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Divertido Barbear - Artigo 4


  F
oi feita uma abordagem aos transeuntes indagando-se qual parte do corpo é visualizada de chofre e 99,9% responderam que olham pra cara, isso mesmo! O rosto chame como quiser. Centrado nisso O MOÇO ZÉ botou “as barbas de molho” e pôs a bolar ≠(s) jeitos de fazer a barba de olho na aparência jovial. E danou-se a praticar absurdos, os prestobarbas descartou, queixou-se de alergias acrescentando que os mesmos estão sendo pirateados e que de serventia só mesmo para fazer mais volume no lixeiro. Idem pra gillettes.
            Moço Zé, trilhou caminhos ≠(s), aderiu às facas, não agradou seu formato comprido, não favorecem aos resultados desejados. Olhou na direção da foice, do facão, da goiva, da enxada, imaginou o movimento de vaivém sobre a barba, logo descartou a ideia sentindo o rosto arder em brasa só de pensar eeeeeee. Convicto que acharia uma saída pôs-se a buscar sobras de ideias, uma daqui, outra dali até que enfim veio: A pioneira, completa, a tal!  
            A partir daí, mãos à obra, pegou o machado, insistiu no olhar, memorizou o formato e decidiu: - É com este que eu vou. Passou a afiá-lo e com muita habilidade fez o teste drive, afiava e passava na barba. Machado na barba e vice-versa e foi assim até remover todo o pelo.
            Tai, doravante até o momento é o objeto do seu perfeito barbear. Pele lisinha, lisinha, perfeita e quando O Moço Zé está de cara lavada todos olham, mas o silêncio é reinante. Satisfeito com a descoberta, mas agora reclama que o preço do objeto cortante, multifuncional e facetado foi majorado, tá na cara.
            De enjeitado, pífio, entulhado na sucata, chutado a pontapés e desprezo prestes a ser descartado no container de lixo transformou-se em coisa fina. Como gratidão, O MOÇO anexou a palavra MACHADO ao seu nome por vontade própria, sem burocracia, sem serviço cartorário ao advocatício ou simplesmente MACHADO mesmo sem ter conhecimento de codinome, nome de guerra, alcunha, esses detalhes “coisitas” são leros de intelectuais.
            Passando a chamar-se: ZÉ MACHADO DA SILVA. Nome no nome, na cara e no ♥, a casa e o botão. O MACHADO & o são 2 em 1, completíssimos.
            E por tabela, pega carona no trem da alegria O Sr ESPELHO e sua majestade NARCÍSO, uma verdadeira mandala... Da sorte.
            Uma sortinha pelo amor de Deus...!


Artigo 3






da Lotação




           
 C
aboco era o nome de guerra do boia fria que trabalha há anos no corte de cana numa propriedade próxima à cidade grande onde ele morava. Tinha como profissão, cortador de cana, um trabalho árduo quase desumano, quase... Se não fosse o mísero salário que recebia sem nenhuma garantia trabalhista, mas, era o que ele sabia fazer desde sempre focado no trabalho do pai.
            A rotina era miserável, acordava às 3 da madrugada, preparava a marmita com feijão & arroz, + arroz visto que o preço deste está abaixo do preço do feijão. E lá vai Caboco pra parada do busão que mesmo cedo já vai lotado tipo sardinha, segure-se quem puder. Há anos fazendo o percurso, Caboco calculava, mentalmente, a hora de chegar ao trabalho, o patrão não disponibilizava  acomodação pra ninguém pernoitar por lá, nem tampouco fornecia refeição, o ganho era tão irrisório que faz vergonha citar.
            O patrão fazia questão de fiscalizar o trabalho e todos os dias logo cedo citava o refrão: “Quem não tiver satisfeito pegue o beco!” Tem quem queira a vaga, emprego tá difícil. Ninguém dizia nada. Caboco dava graças a Deus ter por certo esse trabalho escravo, pior seria ficar sem nada, pensava.
            Chegou em casa, teve a ideia de comprar um cacho de bananas e levar de presente para o patrão, pois apesar dos pesares ele sempre lhe concedeu o trabalho desde adolescente, de qualquer modo era um jeito de agradecer sem demonstrar. Foi ao mercado, fez a compra, botou lá num canto até a hora do embarque. A mãe comunicou ao filho que iria fazer sua marmita um pouco diferenciada, assim aconteceu. (Atrás do pobre anda um bicho...)
            Tudo nos conformes, Caboco sai em busca da condução levando o cacho de bananas, todas madurinhas, amarelinhas e apetitosas. Ele imaginara o patrão degustando as vitaminadas bananas escolhidas no capricho como se tivessem passadas pelo controle de qualidade de exportações dentro dos rigores das leis que regem o mercado da oferta e da procura.
            Na hora exata de sempre, lá vem o busão. Parou. Caboco adentrou e sentiu que a lotação estava excessiva, botou um pé no piso de dentro e o outro ficou levantado sem ter lugar onde botar o pé e com o monstrengo cacho de bananas nas costas tirando-lhe o fôlego sem o direito de ficar ereto, ficou curvado, corcunda, sufocado pelo peso, com a mão segurava o peso e com a outra a marmita. Não tinha como segurar-se nas alças de apoio, nem nas laterais dos assentos. Caboco avançou um pouco empurrado pelos outros que se apertavam uns contra os outros. Com grande esforço ele já se encontrava quase no ½ no busão, foi quando a turma se deu conta que ali havia um cacho de bananas.
             Aí começo o saque. Pega daqui, dali, puxa pra lá, pra cá, derrubaram o Caboco, pisotearam, esfolaram, gente caindo, escorregando nas cascas de banana, limpavam as mãos e a boca esfregando as sobras das cascas nas cadeiras, nas laterais do ônibus, a essa altura alguém gritou: - Um assalto motorista! Ao ouvir o alarido não teve escolha, aumentou a velocidade e os passageiros passaram a cair e gritavam, choravam pedindo socorro, o motorista responde: - Ninguém entra ninguém sai. E chinelou.
             A essa altura, Caboco foi empurrado lá pra baixo de uma cadeira sem nada. Nem banana, nem marmita escapou, fora destruída pisoteada, amassada pelos pés dos ocupantes do veículo e lá do escurinho debaixo da cadeira Caboco buscava com o olhar as iguarias que a mãe num gesto de amor tinha preparado para ele, tudo havia se misturado ao que restara do cacho de bananas.
            Caboco chegou atrasado no corte de cana, mas trabalhou.Passou um dia de fome braba, só bebeu água, não falou nada a ninguém, nada pediu. Era pouco notado, indiferente. Fim do dia retornara só vivo, a fome e o cansaço invadiram-lhe o corpo, a alma, os pensamentos. A mãe o esperava, foi logo perguntando: - E aí meu filho gostou do almoço? – Não vi nem um tiquinho de nada mãe. – Como assim, e a sua lingüiça filho? Foi rasgada, estraçalhada, esfolada, esfarelada, tirada a pele, um horror!  E os ovos? Eeee estes coitados! Foram pisoteados, chafurdados, esculhambados, massacrados, eu só escapei com vida porque me empurraram pra debaixo de uma cadeira, fiquei lá espremido entre o piso e um ferro, tô aqui descadeirado, eu acho que enfiaram um troço em mim, um cano, um pau de vassoura, uma coisa muita dura que eu tô me sentindo quengado, coisado, bulinado.
            Eu não agüento nem me sentar, ai, ai, ai... Eu acho que eu tô é doido... Olha aqui mãe, DAR nunca mais. Até a cueca foi rasgada, aquilo lá era um bando de tarados, estavam na secura, o diabo que os carreguem. Aloprados! Da próxima vez, vou levar um estilete, uma navalha, umas bandas de gilete, uma flecha envenenada pra retalhar, esfolar, golpear, fazer picadinho nos FIOFÓS e CIA deles, médico nenhum vai dar jeito no estrago. Me aguardem.