sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sorrindo no Blog 25 Sombra X Rede


             O baiano tem fama de preguiçoso. Aí um jovem estava a quase 1/2 dia numa rede se refrescando quando veio ao seu encontro uma cascavel. ele grita: - Mainha, tem remédio pra picada de cascavel? - Não filho. Ela pergunta: - Ela lhe picou? - Ainda não, mas pelo visto vai picar daqui a pouquinho.  

Sorrindo no Blog 24 Aprendendo a falar



          O mudo saiu por aí afora sem rumo. Encontrou uma casa que tinha uma placa escrita: aqui se aprende a falar. Entrou, encontrou uma professora, pergunta gesticulando apontando para a placa. - Sim, ela responde. A professora entra, trás dois facões grandes e afiados. O mudo assombrado sai correndo em disparada e a professora correndo atrás. Lá adiante ele cansado e temeroso começa a gritar. Ah, ah, ah... E a professora diz: - Amanhã volte para aprender o "B".   

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Síntese Carnavalesca

  E
m toda a cidade, em toda parte, o carnaval expandiu-se e carimbou sua marquinha, num colorido espontâneo, mesclado, improvisado em ritmo de festa.
          
            E o carnaval de rua, patrocinado pela prefeita, foi entregue ao povo dentro dos parâmetros característicos da festa, cruzavam-se: som, dança, canto, apresentações das agremiações que por ali desfilaram exibindo a arte musical, corporal nas mais diversificadas manifestações e expressões.
            Um tanto ousada, democrática, perfeitamente, conduzida sob forma de espetáculo para o deleito do povo.  Evidentemente, concedeu-se equilíbrio democrático, ilustrando, oportunamente, a inclusão social. Pode-se dizer que cada um ocupou o seu lugar.
            Assim resultou numa energia vital, consciente, verdadeira, normal. É o véu que está sendo rasgado propiciando, desta forma, a qualquer um remover a pedra que lhe obstrui o caminho.
            Ah! E não para por aí não! O carnaval dos animais... É, a bicharada também foi incluída e já vinha inclusa na floresta livre é claro, cenograficamente, falando e olhando. Aves exóticas e nativas, até o morcego foi lembrado nesta ½ lá e cá, metamorfoseado de mamífero voador, metido a vampiro brasileiro, mas carnaval foge a regra, voa alto ou baixo.
            Transcurso cumprido cada um volta ao estado e habitat normal, integralmente, até o próximo carnaval.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sorrindo no Blog 23 A bola





         O garoto era adepto de jogar bola, sempre que havia tempo era seu esporte preferido. E haja bolas... Ele chegou pra vizinha e perguntou: - Quando a senhora tiver meia velha a senhora dá pra mim? - Que é isso menino! Disse a senhora. E o garoto: - Eu explico: é pra fazer bola.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Clássica virada

N
 o primeiro Clássico Rei  do ano, no PV, os dirigentes do espetáculo foram categóricos: nada só preto & branco, não, não, vamos colorir o estádio e num misto de alegria vestiram-no de cores esvoaçantes. Planejou-se um espetáculo diferenciado, os protagonistas entraram de salto alto. Possível...? Isso mesmo!
            Acalmados os ânimos, alguém do alto da tribuna acena em forma de lembrete: a bola gente! Ela é a referência, abaixo os saltos, vamos calçar as chuteiras, os pisantes agradecem e a grama também! Tudo nos conformes, jogadores e torcidas, cada qual em seu quadrado.
            O estádio lembrava uma passarela num mar de modismo deliberado, adaptado e há muito experimentado. As torcidas abraçadas a si, não poderia ser de outra forma. Cronômetro aferido, dentro do mundo da competitividade vence quem faz gols suados, disputados driblando a dona redonda.
            O tempo passa sem código de barras, a multidão busca intimidade com o placar imutável, fixo ali sem um mísero número nem em gota! Vai-se o 1º tempo quase na íntegra. Ufa! Até que enfim! Nos últimos segundos um triunfante 1 X 0 recepciona o placar, a torcida e o Vovô pensam que são felizes.
            A outra metade do jogo segue chatinha, sabe? Todos de olhos abertos e sentidos aguçados. Alguém pensava: vamos colorir esta foto Preta & Branca! Partiram em busca da tinta, trouxeram ½ barril e com sutis pinceladas finalizaram a obra de arte, desta vez não pintaram o 7! Em movimentos básicos, aos 47’ do 2º tempo tatuaram no placar 2 X 1 de virada no rival! Agora, é único e invicto no estadual!
            Boa noite Leão, numa virada básica sonhe com a savana. Uuuuuuuurroooooooooosssssssss.  

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Estilo Animal 5 Os filhotes



A
natureza também tem seus momentos de fúria. Foi o que aconteceu nas cabeceiras do rio Tapajós na região Norte. A chuva foi grande em proporção de milímetros que inundou as terras nos arredores, onde nesta época ficam acomodados os ovos nos ninhos das tartarugas. Ora, cobriu quase tudo! O pouco que restou, alguns filhotes que acabaram de nascer no raio da madrugada, foi recolhido pelos fiscais do IBAMA.
            Eles ficarão protegidos até atingirem a maioridade. Serão soltos na água do manancial, seu habitat natural. Aí é só nadar, nadar e salve-se quem puder dos predadores famintos, apreciadores de carne novinha, molinha. Até lá tartaruguinhas, nos veremos na TV porque o rio Tapajós é profundo, só vocês e CIA fazem tour nas profundezas do rio.


Estilo Animal 4 O tal cavalo



V
amos ver a trajetória do cavalo. A forma como se deu entre cavalo X homem. Sabe-se que desde os primórdios da civilização existe uma relação presente entre ambos. Estes animais participaram de momentos históricos, decisões políticas, exemplificando: D. Pedro I e Napoleão Bonaparte, etc.

            Está registrada, na história do mundo, a lealdade e a prestação de serviço entre o cavalo e seu dono. Na atualidade, vemos a cavalaria da Polícia Militar sendo usada como suporte de segurança. Deve-se frisar que os animais são indicados e usados em projetos sociais tais como a equoterapia que é aconselhada como método terapêutico para pessoas com deficiência para andar ou falar.
            Segundo os profissionais de saúde, a interação vai desde o contato com o animal até a montaria. E os contos de fada hein? O príncipe montado em seu cavalo possante vindo buscar a princesa! Você também pode aguardar seu príncipe, sonhar é preciso. Mas, antes tem que fazer aulinhas básicas de equitação pra não pagar mico quando o cavaleiro chegar a sua porta. Aí é pegar ou largar.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sorrindo no Blog 22 A Pinguça



         A mulher tinha muitos colegas de bebedeira. Ela era a mais chegada na bebida. Ausentou-se da turma um tempo. Quando se reencontraram eles perguntaram: - E aí mulher, tem bebido muito? Ela responde: - Não posso mais beber, não agüento mais as pernas. – Que é isso mulher! – As pernas estão inchadas ou pesadas? Ela responde: - Não, não é que elas não querem mais fechar.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Deu gato no jogo

A
 noite desce sufocando o dia que cumpriu sua cota. Lá pras tantas horas entre coisas e ideias surge no telhado da casa um gato. Era impuro no quesito matiz, bicolor Preto & Branco. Notava-se que o pequeno felino estava com as ideias conturbadas e em movimento aflitivo, buscava algo que se perdera na paisagem, no caminho, no ontem.
            Olhava pro nada e não visualizava o que procurava. Lambia, lambia, cultuava um camafeu que conduzia no pescoço onde se lia o nome GERALDO tudo em Preto & Branco e com o escudo do clube. O gato miava GERALDOOOOOOOO, chamava com todas as forças que dispunha. Passava a mãozinha na cabeça como a procurar as trançinhas, as trancinhas... Que, naturalmente, mudaram de cor sem culpa, sem enfado, sem metade.
            Foi na íntegra e de CASACA VIRADA dificultando o reconhecimento do bichano. Revelado o mistério, resta saber se as trancinhas ficarão com as 3 cores. E o gato? Ostentando o camafeu, presenteado pelo meia, seu dono. Agora, não se sabe ao certo se o bichano desertou de casa ou se foi expulso, se ficou descontente, traumatizado, complexado... Isso é briga de cachorro grande! De saco de gato, só entende quem tem.
            Essas trocas... Viradas... Viradinhas... E transferências são corriqueiras gente! Ei bichano! Faça um pequeno tour até o Pici. O Geraldo está por lá, não se sabe até quando. GERALDOOOOOOOO MIAU, MIAU. Oh! Geraldo faça as pazes com o felino numa metamorfose ele poderá virar leão já que é da mesma família. PS: troque o camafeu do bichano sob pena dele parar no CAPS aos urros do leão.

Geraldo você não sabe que virar
Não é ganhar
Leva as tranças tricolores
Quiçá vai sofrer horrores
Vá como o novo ídolo
Deus queira que a temporada
Não lhe deixe dolorido.

O Vovô desabafou:
 - Ingrato, capitalista
Veremos a soma de gols
Vou riscá-lo da minha lista
Nunca mais fará um gol.

Atualidades - Pimenta no concerto

                 Há dias o Profeta, como era chamado carinhosamente, mostrava-se apático. Durante 60 anos acreditava ser livre de ideias, ledo engano. Livre? Nada, nem nas ideias mais profundas que elaborava, laboriosamente, no interior dos neurônios. Ora, ele há dias ou meses travava debate mental buscando, intensamente, um jeito de anular, impedir o funcionamento de um PAREDÃO DE SOM que vinha quase diariamente infernizando suas noites.
            Era diante de sua residência que o MEGA PAREDÃO era exposto. O sono já não comparecia e aliando-se à agressão sonora nem fatia sequer manifestava-se. Profeta plantou uma sementinha básica de entendimento entre os realizadores do movimento pisando em ovos sem atravessar a camada do poder. Nada obtido. O mega som vinha com força total sem controle, infestando a rua, lares, ouvidos, o corpo e a alma.
            Provocando abuso generalizado, um cardápio indigesto, tamanha incoerência perturbando a todos, um sofrido mal estar noturno sem que as autoridades competentes tivessem interesse de coibir o barulho. Vezes Profeta pensava estar no inferno de braços e ouvidos abertos faltando apenas fazer o reconhecimento de fato do local para que seus reflexos o conduzissem pra lá. Sem rebeldias insensatas, sem demonstrar intolerâncias aos donos da atividade Profeta tomava um banho de paciência e caía no desconforto, sabia, porém que se batesse de frente com a galera seria desastroso.
            Na noite que mais parecia tão longa, na penumbra dos seus pensamentos, definiu uma forma de manifestar seu repúdio àquele flagrante e gritante desrespeito. Confeccionou uma placa, fixou no local onde ocorria a festança, escreveu em letras vermelhas em sentido de alerta e de certeza: BOTEI LIXO NA MÚSICA! Pensou: - E agora, vão espalhar? O povo parava como a contemplar uma vitrine ½ intrigante, porém concreta e real, oportuna.
            O ritmo sonoro estaria suspenso? Profeta foi além. Anexou à placa papel e caneta para recolher assinaturas do povo, na prática emplacou mais de 3000 assinaturas que foram enviadas às autoridades competentes. Finalizou preciso: música boa para a audição é aquela que alegra e distrai. Agora, é aguardar o sono e a paz.